A escritora e professora de literatura Nilma Lacerda discute, em uma série de três vídeos, o direito fundamental a ouvir e ler histórias, a relevância da literatura na formação da criança e do jovem, destacando ainda momentos de seu próprio processo de constituição como leitora.

“Essas narrativas, portanto, são um patrimônio da humanidade no sentido de geração de uma ética, de um caminhar em direção à felicidade, à justiça e à paz.”

Vídeo 1: Ler com o corpo

A escritora e professora Nilma Lacerda fala da sua formação como leitora; do vínculo entre literatura e corpo; da literatura como bem incompressível (evocando célebre ensaio de Antonio Candido, “O direito à literatura”) no contexto dos 30 anos da Convenção dos Direitos da Criança.

Vídeo 2: A força, o poder e a necessidade das narrativas

Nesse segmento, Nilma apresenta as narrativas anônimas tradicionais, de origem popular, como histórias de superação de dificuldades e confiança no porvir. São, portanto, nas palavras da autora, “um patrimônio da humanidade no sentido de geração de uma ética”. Para introduzir a questão, ela evoca a decisão do MEC de retirar das bibliotecas escolares, em 2017, 93 mil exemplares do livro Enquanto o sono não vem, de José Mauro Brant, erroneamente interpretado como obra de apologia ao incesto, por causa de um conto – “A triste história de Eredegalda” – que retoma o clássico conto de fadas “Pele de asno”, de Charles Perrault.

Vídeo 3: A literatura e os abismos

Nilma retoma a ideia do direito a ouvir histórias e fala da importância da pressão da sociedade civil para definição de políticas públicas que o reconheçam e o satisfaçam e da importância de uma literatura que ajude a simbolizar o mal, a angústia, que esteja conosco nos nossos abismos.

 

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